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Uma narrativa que faz jus ao título

“Tudo é rio” nos imersa na sua correnteza de sentimentos; incômodo, tristeza, surpresa, emoção.


Vem como águas violentas nos mostrando o pior das pessoas, sem julgamentos, sem “certo ou errado”, apenas nos envolvendo em suas narrativas. Nos fazendo questionar, revirar o estômago.


Impossível não se fazer polêmico. Há quem diga que é um livro sobre sexo, outros sobre o amor e, outros sobre um desfecho irreal para uma relação abusiva que trouxe tanta dor. Eu acredito que ele seja tudo isso.


Quando um livro nos fazer questionar situações, perdões, escolhas e, nos incomoda (sim, a palavra incômodo ficou presente pra mim), ele cumpre seu papel de nos envolver e nos fazer refletir comportamentos reais, de vidas reais, apesar de ser ficcional.


E “tudo é rio” se mostra assim, com o plus de uma escrita única, poética, leve e turbulenta como um rio.




Carla Madeira nos apresenta, em “Tudo é rio” Dalva, Venâncio e Lucy.


Personagens tão diferentes, mas que se reconhecem em suas complexidades.


Tão complexos, que se estranham na simplicidade. Tão comuns, mas tão únicos.


A narrativa faz jus ao título. Flui – ora tranquila, ora conturbada- nos envolvendo em sua correnteza.

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